Wednesday, February 24, 2010

Esquerda ou Direita

Dado o estado das coisas no país, venho por este meio dar-vos algumas dicas como escolher a cor em quem votar nas próximas eleições.

1º convém saber o que se quer. Capitalismo ou Igualdade de Classes.

A igualdade de classes tem um defeito é que um gajo quer sempre ser igual ao gajo que tem a melhor vida, que é basicamente o gajo que já trabalhou que nem um cão e agora passa os dias a coçar os tomates.
Ora, se todos começasse-mos hoje a coçar os tomates, ninguém trabalhava. O que era giro nos primeiros 2 dias mas depois era capaz de haver coisas que fizessem falta. Aliás viu-se na greve dos camionistas que passados 2 dias andávamos todos nas bichas para a gasolina e merdas do género.

Dado isto resta o capitalismo. Ou seja, um manda e os outros trabalham. E o gajo que manda no que manda tem tudo metido na bolsa e depois dá-se estas crisezinhas pela qual estamos a passar e vão todos para a rua, excepto os dois que mandam que vão para os paraísos fiscais onde tem as suas mésons de férias.

Sendo assim, resta o que eu faço, que a meu ver é o melhor regime político. Uma boa e saudável mistura de coçar os tomates e trabalho sendo eu que mando em mim. A vantagem de ser só eu a mandar em mim é que não vou dizer à PT para comprar a TVI e enquanto não conseguirem escutar os meus pensamentos posso construir Freeports sem ninguém me chatear e ser amigo de muitos sucateiros e ter um curso mal tirado na independente.
O problema em Portugal é as pessoas escolherem mal ou não terem grandes alternativas aos seus trabalhos. Os nosso pais sonham sempre com ter filhos médicos e advogados. Eu não me lembro de ouvir um amigo meu com qualquer uma destas profissões a chegar a casa e a dizer, fouda-se curti para caralho hoje lá no escritório. E gramei também chegar às 10h da noite!
Eu, pelo contrário, é rara a vez que vá trabalhar que diga que não curti. Claro que podem dizer que são profissões essenciais e alguém tem de as fazer. Mas, porque não alterar as coisas... Pensem bem, o que faz um advogado que um arguido não pudesse fazer tirando a linguagem técnica. – Sr. Juiz, não fui eu, e tenho aqui as provas. Mas não… é preciso o advogado.

Mas voltando às futuras eleições em Junho que vem. (data por confirmar).
Temos o Sócrates. Podemos sempre pensar, este fazer pior é complicado… por isso vamos votar nele. (não vamos ok?)
Temos o futuro presidente do PSD. Que chegou lá à pouco tempo e não vai conseguir organizar o programa para conseguir os votos suficientes para ganhar.
Temos o Portas que esfrega as mãos de contente porque a alternativa do PSD ainda não é viavél e vai ganhar uns votos com isso.
Temos os Comunas… Foge…
E resta o MRPP. Porque não dar uma oportunidade ao senhor? Se calhar é uma máquina. Vai a todas as eleições e nunca ganhou nem um cargo. Acho mal! Vamos todos Arriscar! Vai ser giro, prometo!

Monday, February 1, 2010

Urinol

Como alguns sabem na altura de decorar a minha casa de banho optei pela retirada do bidé em prol dum urinol. Chega agora o momento de explicar o porquê desta opção.

Antes de mais, para as mulheres que não sabem, uma premissa - 10% da urina expelida pelo homem nunca chega a ver a água no fundo da retrete. Isto porque entre salpicos, o abanão final e as últimas gotas que vão uma para o chão e outra para as calças respectivamente, tudo isto é desperdiçado e suja uma retrete. Ora isto dá origem a um belo aroma que perfuma muitas casas de banho por este país fora. Perante tal realidade restam duas opções aos homens que partilham o wc com mulheres.

A primeira, é sentarem-se para fazer o seu xixizinho. Ora a mensagem que estão a passar é de já cedi em tudo e mais alguma coisa, já não tenho controlo sobre o que vou ver na Tv, já não sou eu que controlo as finanças em casa, os putos são educados por ela e eu sou um mero espectador cá em casa e sou um ser menor que tenho de me sentar mesmo quando ela não está a ver.

Como ninguém quer este rebaixe, resta a segunda opção. A concentração. Isto normalmente não é dificil apesar de tirar algum prazer de urinar livremente como se tivemos num campo aberto. Mas infelizmente nem sempre é possível. Primeiro porque estamos a falar dum orgão esquizófranico. Um dia acorda para um lado, outro para cima, outro escondido etc. Depois temos os vários tipos de repuxo. Há o repuxo certeiro e potente e fácil de controlar, mas que dificulta quando perde a pressão porque temos de calcular a distância/ângulo com que isso vai acontecer. Há o repuxo Jerónimos. Ou seja, estilo a fonte que está em frente aos Jerónimos que sai para várias direcções ao mesmo tempo e suja qualquer retrete. E por fim temos o repuxo carro a tentar pegar. Sai um bocadinho, depois mais um bocadinho, e vai saíndo com diferentes formas e intensidades.

Para além destes problemas temos o tampo. Para as mulheres é fácil. Chegam, levantam o tampo e já está. Ora, para nós, temos o SEGUNDO TAMPO, e este é como se fosse tão pesado como um boing. E nem sempre a vontade com que chegamos ao wc nos permite levantar este segundo tampo. E depois temos de sacar do papel higénico para limpar as invariáveis salpicos que por ele se passeiam. Isto é fácil de ver em qualquer discoteca onde ninguém faz isto e chega-se às 2h da manhã e sentar num trono destes é algo que não desejo a ninguém.

Chegamos assim à minha decisão. Eu na casa dos meus pais tive a sorte de ter uma empregada todos os dias que mantinha o estaminé impecável. Excepto ao fim de semana. Ora, o que acontecia é que ao sábado depois de uma bela noite de copos o segundo tampo era impensável levantar, e graças ao álcool, o trono é uma mera referência para onde temos de o apontar ligeiramente. Ou seja, ao Domingo, não foram raras as vezes que tive nojo de me sentar no meu próprio trono (digo isto com ligeira lágrima no olho). Para não falar do aroma a ácido úrico.

Dado que agora vivo sozinho, e ainda não estão na moda os casamentos gay, não tenho dinheiro para o luxo da empregada todos os dias. Como tal, higienicamente, a melhor opção foi retirar o bidé e instalar o urinol. Let´s face it, quantas vezes é que um homem usa o bidé na vida? O que tem o bidé que não se possa fazer numa banheira? E depois o urinol é uma peça estéticamente bonita e aprazível. Um rasgo de criatividade! Um grito do epiranga! Claro que não é daqueles de casa de banho pública até ao chão. É pequeno e quase... querido. Vantagens? Sento-me no trono com orgulho e com a certeza que não tenho salpicos. Posso até estrelar ovos no trono! E depois é ambiental. Um autoclismo normal gasta entre 10 a 15 litros de água. O urinol gasta menos de 1/4 disso. Eu já estou a salvar o ambiente mijando em pé e cagando em sitios limpos e você? Já salvou o mundo hoje?

Horário dos Bancos

Este é um problema que afecta bastante a minha vida, e a do meu pai.

Ora a maior parte dos bancos fecha às 15h00. Para vocês, comuns mortais que acordam às 8 não há grande problema, porque é uma bela pausa a meio do dia ir ao banco depositar os pertences. O problema é para nós, descriminados homens da noite.

Eu explico melhor para vossa compreensão. O meu dia durante a semana começa por volta das 10h00 10h30, conforme a hora em que a passarada começa a chilrear. (eles se calhar começam antes mas só acordo por volta dessa hora) Depois disso, ainda na cama, ligo a TV. Se tiver a dar um bom programa é maravilhoso ficar a vê-lo e quiçá adormecer outra vez. Quando dava a tertúlia cor-de-rosa então a coisa piorava. Mas, normalmente tiro o computador debaixo da cama e respondo aos emails e envio orçamentos na cama (obrigado wireless por ser quem és). Nisto dá-me alguma larica. Senão for combatida com um dan up a meio da manhã, normalmente tenho de me levantar para fazer o almoço. Ora almoço, já estamos a falar de 12h30 13h00. Ainda de boxers.

O almoço é no sofá e no final o que acontece? Começam os simpsons na fox, o que vem lixar muito o meu dia. Resultado? Com o banho pós simpsons um gajo sai de casa são 15h30. O cabrão do banco já fechou! E eu? Eu fico com cheques ao portador na carteira prontos para serem saqueados.

Mas isto também levanta outros problemas. Os assaltantes? Essa gente esquecida! É malta que vive em bairros degradados, onde numa boa noite de tiros adormecem lá para as 5h. Depois de manhã têm as rusgas. Também só estão despachados lá pás 16h00. Ora um banco assaltado sem clientes rende menos e é mais complicado de entrar e a luz do dia torna o encapuzado mais fácil de reconhecer naqueles vídeos com 2 frames por segundo.

Por exemplo, no assalto ao Bes de Campolide, se fosse à noite era melhor! live no telejornal. E hoje em dia o que rende é o live. O diferido não tem graça.

Enfim fica o alerta para este problema, em vez de andarem a promulgar leis que não interessam para nada, alterem isto! Porque raio é que os trabalhadores dos bancos são diferentes das outras pessoas e não trabalham até as 18h 19h! Vamos lá puxar o país para cima! É por isso que os gajos do BPP dormem no banco, entre organizar os cartazes, preparar os discursos, chegam ao banco são 18h00. Tem de ficar lá a dormir para o dia seguinte!

Monday, March 9, 2009

Um ou dois Beijinhos

Venho tentar resolver tamanha polémica em Portugal... Dar um ou dois beijinhos.

Estava no Quénia e tentei explicar qual era o critério que nós tinhamos para dar um ou dois beijinhos. Todos os estrangeiros ficaram chocados com a minha explicação.

Vamos então ao cerne da questão. Porque se dá 1 ou 2 beijinhos? Em Portugal é meramente uma questão sócio-económica ou uma questão familiar mas que vai dar ao mesmo. Até aqui tudo bem. O problema é como definir a classe da pessoa ou a familia? Se ao menos fosse uma questão de racismo uma pessoa olhava e dava 1 ou 2 conforme o tom de pele. Só que nós como tugas resolvemos complicar. E o que acontece? Quando nos apresentam alguém duvidoso temos apenas o microsegundo para analisar a condição económica da pessoa entre dar o segundo beijo ou voltar para trás.

Até aqui tudo bem, uma pessoa tem então 3 opções, ou aperta a mão (solução empresarial), ou dá um beijinho correndo o risco de deixar a outra pessoa agarrada, ou dá dois beijinhos e corre o risco de ficar agarrado. Ou seja, nenhuma das soluções beijoqueiras é satisfatória.

Resta outra opção, esperar que a pessoa com quem estamos fale à outra. O problema é se é um casal A (homem) e B (mulher) e um homem C. Em que A e C se conhecem e cumprimentam-se de passou bem ou de hi5 e fica ao cargo de B e de C se desbroncarem em relação ao numero de beijufas a enfiar nas trombas do outro.

Qual a solução para o problema? Das duas uma... ou 20% deixa de ser snob e dá dois, ou 80% percebe que o segundo beijinho é desnecessário e nem sempre dá jeito. Como ninguém vai ceder eu proponho uma solução Seinfeldiana. Ou seja, fazer outro critério. Se a gaja ou gajo é boa/m dá-se um beijinho e um apalpão no rabo. Se ela for feiosa dá-se só um beijinho visto que o segundo já vai ser um sacrifício. Assim o que acontece? A pessoa sabe logo o que nós pensamos dela e nada melhor para começar o dia que um pequeno estímulo sexual sem ter de pensar na situação sócio-económica e familiar da pessoa.

E hoje em dia com a crise... cheira me que vai tudo acabar a dar 2 beijinhos. Vamos todos lutar pelo beijo e o apalpão. Sugiro começar uma petição online e começar a usar isto na televisão para se espalhar mais rapidamente.

Despeço me com beijinhos e apalpões

Wednesday, June 4, 2008

Café

Antes de mais aviso toda a gente que nunca bebi um café na vida nem nunca fumei um cigarro.

Porque é que quando se quer sair com alguém tem de se convidar primeiro para um café?
Eu não o bebo... E pedir um sumol não é propriamente sexy. E fumar um cigarrinho?
Eu odeio fumo de tabaco! E o café põe os dentes castanhos e mau hálito. O que não é o que se quer num date.

Porque não passar logo ao jantar? É uma refeição muito mais bonita. Uma das 3 mais importantes do dia! Ou então passar logo ao ragabofe que está por trás do pedido do café.
Sempre se poupam os 50 centimos do café (não faço ideia quanto custa) ou os 60 euros do jantar a dois.

O que leva a outra problema... O preço duma relação. Uma mulher sai carissimo.
Jantar a dois - 60 euros
Gasolina para ir buscar e levar - 10 euros
Passar uma noite com a mulher que se gosta - Priceless...

O que é tanga. Porque pagámos aquilo tudo antes. Já para não falar dos 50 Centimos do café antes do jantar. Ou no meu caso... do sumol!

E depois põe se o problema da conta. O momento em que chega a conta num date. Eu gosto quando elas se movem para tentar pagar. Mostra que querem pagar. Agora as outras fonas que nem um movimento para buscar a carteira fazem... Não contem comigo... A não ser que eu tenha convidado! Aí é diferente. Fui eu que convidei.

Para acabar deixo o meu voto de protesto contra o overated preço do sushi. Não há um unico restaurante onde se coma sushi a menos de 1 euro a peçinha. E eu para ficar minimamente com a caminha do estomago feita preciso de 20!

Se tiverem algo contra este artigo convidem me para um cafézinho que eu pago!

Tuesday, April 15, 2008

A ténue Fronteira

Pois é... Fashion Vs Gay - Uma fina linha que por vezes se pode ultrapassar sem querer. Cá vão uns pointers para os ajudar.

Roupa - O mais complicado e onde se torna delicado
Cor de laranja - Fashion
Cor de rosa - Gay

Ténis
Nike Retro (estilo os meus) - Fashion
Puma de pele com tons laranja - Gay

Profissões
Criativo publicitário - Fashion
Decorador de interiores - Gay

Bebidas (contra mim falo)
Vodka, Gin e Isostar - Fashion
Malibu, Pisang e Formas luso - Gay

Desportos - nao encontrei assim nenhum desporto totalmente abichanado
Kite Surf - Fashion
Badmington - Gay

LUX
1º andar - Fashion
R/C - Gay

Musica (atençao a ironia)
Scissor Sisters - Fashion
Shakira - Gay

Politica
Sarkosy - Fashion
Sócrates - Gay

TV
Fox - Fashion
Fox Life - Gay

Sic Radical - Fashion
Sic Mulher - Gay

John Stuart - Fashion
Martha Stuart - Gay

Viagens
Miami - Fashion
Mikonos - Gay

Chiado
Bénard - Fashion
Brasileira - Gay

Ficam assim algumas dicas para se esclarecerem. A fronteira é complicada e convinha nao atravessar! E às vezes a distância é muito curta, mesmo geograficamente falando.

Sunday, November 11, 2007